Provavelmente você já tentou ou pelo menos deve ter tido vontade de fazer uma aula de Yoga. Mas embora tão difundida, comentada e praticada por tantos, há ainda quem se mantenha distante da vivência da yoga ou até saiba bem pouco a respeito e tenha apenas uma imagem zen longínqua, de um mundo bem distante daquele pra chamar de seu.
Não sou expert no assunto, mas posso dizer que a yoga faz parte da minha vida desde 2005, quando tive a oportunidade de iniciar minha trajetória com ela experimentando algumas modalidades enquanto morava na Austrália, país culturalmente influenciado asiaticamente em alguns quesitos. Mais verdade ainda, poderia dizer que mesmo antes disso (de vivenciar o ato em si), já me pertencia uma familiaridade estranha que dizia bem claramente que eu deveria fazer parte daquilo. Hoje entendo e acredito que todos devam. Até há sim uma demanda de frequência na prática da yoga, mas não por nada, somente pelo “Hábito fazer o monge” e, quanto mais mergulhamos neste ou em qualquer outro universo específico com disciplina e assiduidade, a transformação e resultados são mais nítidos e profundos. No corpo e na alma.
Depois disso, sozinha, me envolvi em casos de amor e respeito com alguns livros sobre o tema. Yoga Integral, Hatha Yoga, Kundalini, Meditação, Holismo, Veda. Fui evoluindo sem saber quanto. Fui aprendendo a fazer posições invertidas, a alongar, equilibrar, concentrar… E fui vendo pouco a pouco os músculos se firmarem, a elasticidade fluir e se estender dando lugar a juntas, articulações e coração menos tensionados, mais conscientes e maleáveis. Na yoga, reconhece-se que tudo está interligado, que os efeitos de nossos problemas e doenças nascem na nossa mente assim como a causa e, se focamos, somos todos aptos a modificar a nossa realidade. Palavra de ordem: Consciência. O velho e bom clichezin do Aqui e Agora.
Ciliane Bedin, professora de yoga atuando aqui em Floripa neste momento, começou a sua formação em Paris e Buenos Aires na tradição Swami Asuri Kapila e compartilhou as palavras a seguir dizendo que a yoga é a união com o divino, com Deus, ou com tantos outros nomes que se pode utilizar para nomeá-lo. A prática constante oferece a possibilidade de sermos mais livres, compreendendo como ser cada vez mais autênticos no sentido profundo da palavra. Assim nos possibilitando viver a vida de modo mais pleno e integrados ao mundo que nos cerca”. Posso afirmar que a sua aula realmente nos conecta com esta verdade superior!
Eu diria pra você tentar lembrar de algum momento, dia, ocasião, em que você estivesse muito feliz. Tome seu tempo para fazê-lo. Pode ter sido um pôr do sol, uma grande celebração, o nascer de uma criança. Tente tocar este sentimento. Curti-lo. Tocá-lo. Revivê-lo. Então! Pra mim Yoga significa isso. Uma possibilidade de foco no caminho, de gratidão involuntária, de força na história, de superação. Não por acaso, durante uma prática você escutará do mestre: Isso! Abra o peito. Ou: Sinta seus pés no chão. E: Respire! Essas frases simples e mágicas são o retrato de algumas posições bem feitas e são capazes de atuar diretamente no emocional ali ao que se propõe:
Abra o peito pra vida, ponha os pés no chão e sinta porque é tudo uma maravilha. Experimente, respire e viva!
Yoga-te pela união do teu ser com o amor universal!
*Anexo um vídeo de yoga facial a quem possa interessar...
Por Penélope Fonseca